sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pastores brasileiros, que NUNCA leram a Bíblia completamente?

Pastores que matam ovelhas!


Li recentemente que mais de 50% dos pastores brasileiros, segundo uma pesquisa, NUNCA leram a Bíblia completamente. Eu, pessoalmente, já ouvi dois pastores confessarem que nunca tinham lido a Palavra de Deus de capa a capa. Ou seja, um pastor que é ministro da Palavra (ah?) não tem intimidade com ela!

Pois bem, imagine um médico que não sabe ler uma receita. Imagine um engenheiro que não sabe ler uma planta. Imagine um mecânico que não saber avaliar os defeitos de um carro. Imagine tudo isso... Sabe o resultado que pode sair no final? Morte! Um remédio errado, um prédio mal construído, um carro não ajustado... Tudo isso pode provocar mortes em graves acidentes!

Pastores sem intimidade com a Bíblia matam as ovelhas espiritualmente! Contam histórias, falam testemunhos, enganam com piadas, mas NADA de Palavra! As pessoas estão sedentas da PALAVRA. Uns falam em costumes, outros recontam mil vezes o seu testemunho, outros ainda chamam “amigos pregadores”, mas nada falam das Sagradas Escrituras!

A “santa preguiça” é a principal causa dessa tragédia!

A profecia de Amós já está se cumprindo:

“Estão chegando os dias”, declara o SENHOR, o Soberano, “em que enviarei fome a toda esta terra; não fome de comida nem sede de água, mas fome e sede de ouvir as palavras do SENHOR. (Am 8.11 NVI)

Postado por Gutierres Siqueira
 
fonte: teologia pentecostal

Recado aos jovens! Chamada ministerial.

Não fiquem animados!


Conversando com um professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie soube que pelo menos 70% dos alunos de graduação em teologia pertencem às igrejas pentecostais. E segundo esse mesmo professor, pelo menos metade são das Assembleias de Deus. Conversando com outras pessoas soube que o mesmo acontece nas demais faculdades tradicionais, talvez com menos intensidade, mas acontece. Os jovens assembleianos estão se qualificando no ensino teológico.


Depois de anos de anti-intelectualismo no seio assembleiano a notícia acima é muito animadora. Mas ao mesmo tempo o ânimo acaba. O motivo? Quase nenhum desses jovens talentos chegarão ao ministério eclesiástico. Mesmo que muitos deles sejam vocacionados para o ministério da Palavra, as igrejas continuam em um esquema antibíblico de ordenação. Muitos “chegam lá” por meio não convencionais, como amizade e bajulação. Forte isso? Mas é verdade.

Certa vez, quando ajudava na liderança de um grupo de jovens, tive um pequeno problema em um evento. Então fui conversar com o líder geral daquele grupo para solucionar o impasse e ele me perguntou: - Olha, Fulano da Silva (que era a liderança maior na área) viu você no evento? Eu respondi positivamente. Então ele respondeu: - Isso é o que importa! Fiquei calado e dias depois saí daquele grupo.

Ou seja, ainda muitos que fazem algum trabalho eclesiástico estão interessados em serem vistos por lideranças maiores. E infelizmente os “vistos” são promovidos. Há até ditado no meio eclesiástico assembleiano: “Quem não aparece não é visto”. Isso é horrível! É o caminho da bajulação. Nada tem a ver com as qualificações exigidas em o Novo Testamento.

Então não adianta preparo educacional e convicção da chamada ministerial. Ora, para a ordenação é importante “aparecer” aos líderes maiores. Sim, isso existe. Vamos ficar calados e achar que é assim mesmo? Muitas das ordenações estão baseadas em uma relação de amizade, compadrio e nepotismo.

Não estou generalizando. Mas há muito disso sim! Ou seja, muitos jovens vocacionados e teologicamente educados não chegarão lá porque simplesmente não são “vistos” e nem querem entrar nesse esquema. Chega disso!

fonte: teologia pentecostal

Pastor negocia rendição de traficantes.

‘Alguns choravam’, diz pastor que negociou rendição de traficantes.


(Evangélico que acompanhou líder do AfroReggae no Complexo do Alemão defende anistia como forma de resolver confrontos no Rio)

 Na véspera da invasão da polícia ao Complexo do Alemão, um grupo de cinco pessoas da ONG AfroReggae decidiu subir o conjunto de 14 favelas na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, e tentar convencer os traficantes a se entregarem. Liderados pelo diretor-executivo da organização, José Junior, eles argumentaram que a polícia venceria um possível confronto e que inocentes seriam as maiores vítimas. Ao lado de Junior estava um dos coordenadores da área social da entidade, Rogério Menezes, respeitado por traficantes, viciados e detentos do sistema penitenciário do Estado


Evangelizador da Assembleia de Deus, Rogério é chamado de pastor. Em meio à negociação com os criminosos, no sábado (27), José Junior recorria ao Twitter para mandar informações em tempo real. "Pastor Rogério é o cara que mais salvou vidas que eu conheço. Muitas, inclusive, na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão. Homem de Deus", escreveu o líder do AfroReggae na ocasião.


Ex-viciado, pastor Rogério admite que já traficou drogas, pegou em armas e cometeu crimes. Foi preso. Sobreviveu a duas overdoses de cocaína, até receber um "sinal" e "ser salvo por Jesus”. Hoje, ele diz que sua vida pregressa o permite compreender o que passa pela cabeça de criminosos e apresentar argumentos para tirar muitos da marginalidade. “Já salvei uns 300 que estavam amarrados para morrer”, garante.

Sobre a ação de retomada do Complexo do Alemão pelo Estado, o pastor diz acreditar “que a intenção foi uma das melhores”. Segundo ele, “o governador tem feito um trabalho muito bom”. Contudo, o religioso defende que somente uma anistia aos traficantes será capaz de pôr fim à ameaça de guerra no Rio. “Proponho que essa decisão seja avaliada pelo governo, pelos parlamentares e pela Justiça.”

A seguir, leia mais sobre o que pensa o pastor.

iG: Às vésperas da polícia invadir a favela, no sábado (27), o senhor e o José Junior entraram no Complexo do Alemão para conversar com os traficantes. Na sua avaliação, esse gesto ajudou a evitar derramamento de sangue?

Rogério Menezes: Sim. Eu e o José Junior estávamos todo o tempo juntos. Ele virava para mim e falava “pô, Rogério, o que a gente pode fazer para ajudar?”. Eu respondia: “Junior, eu sei que é perigoso e arriscado, mas imagina se a polícia entrar? Vai morrer muita gente. Temos de ir lá”. Expliquei que o máximo que poderia acontecer era a gente ser tomado como refém. Falei: “Deus está nos mandando ir”.

iG: O que o senhor pensava naquele momento?

Rogério Menezes: Se houvesse confronto, eles iriam enfrentar, como foi noticiado, 2.600 policiais civis, militares, homens do Exército e da Marinha. Sem contar os inocentes, os jornalistas. Imagina o derramamento de sangue que poderia existir... Eu só pensava nisso.

iG: Como vocês chegaram até os traficantes?

Rogério Menezes: Entramos na favela e perguntamos onde eles estavam. Nos orientaram a chegar até a parte mais alta. Encontramos um grupo de cerca de 60 homens, os mais perigosos. Conversamos olho no olho.

iG: E como foi a conversa?

Rogério Menezes: Eles vieram até a gente. Estavam cansados, sem forças até para falar. Nós argumentamos que não dava para eles encararem. E muitos diziam “pastor, me ajuda. Pelo amor de Deus. O que o senhor pode fazer por mim?” O José Junior respondeu que não havia nada que a gente pudesse fazer e que o melhor seria se renderem à polícia; que a única garantia que a gente podia dar era a de que ninguém seria assassinado se aceitasse a rendição.

iG: E eles estavam inclinados a aceitar a proposta?

Rogério Menezes: Um dos chefões virou para mim e falou: “Pastor, o senhor me conhece. Sabe que a minha vida todinha eu tirei dentro da cadeia. O senhor quer que eu volte?” Respondi: “Rapaz, é melhor você se entregar do que ser morto. Você tem uma vida, tem família. Pensa muito bem no que você vai fazer.”

iG: E qual foi a reação?

Rogério Menezes: Muitos deles estavam desesperados, amedrontados. Alguns tremiam, estavam com os olhos arregalados. Outros olhavam para a gente como se fôssemos uma saída, um porto seguro. E a gente foi tentando acalmá-los. Mas eles diziam que era complicado se entregar. Em determinadas facções, se entregar é complicado. Eu sei disso. Hoje sou pastor, mas já fui do crime. Entendo a posição deles. Mas é aquele negócio, para o homem é impossível, mas para Deus tudo é possível.

iG: Quer dizer que alguns queriam se render, mas tinham medo de ser assassinados na cadeia por retaliação da facção criminosa a que pertencem?

Rogério Menezes: É por aí. Cada caso é um caso. Depois dessa conversa que tivemos com eles, 37 se entregaram. Um se apresentou na delegacia com a mãe, a imprensa acompanhou. É o Mister M. Teve um pai que foi entregar o filho por acreditar que isso era melhor do que vê-lo morto pelo Bope. Acredito que eles não viam saída. Eu e o José Junior os motivamos a não irem para o confronto. Ninguém imaginava que o Alemão poderia ser ocupado da forma como foi. O maior mérito foi de Deus. Mas há também o mérito do AfroReggae, do José Junior, que foi muito corajoso.

iG: Qual foi o diálogo com os traficantes que mais marcou o senhor?

Rogério Menezes: Vi homens de alta periculosidade me chamarem no canto e se abrirem para mim e para o José Junior. Teve gente que chorou. Não de medo. Chorou porque não queria o confronto, porque pensava na família. Foi o momento que mais me compadeceu. Eu ficaria o tempo todo ao lado daquelas pessoas, ainda que a polícia entrasse.

iG: Nesse grupo havia chefes do tráfico?

Rogério Menezes: Positivo. Mas não vou falar disso em detalhes. Meu trabalho é religioso e eles confiam em mim. Quero apenas afirmar que eles não queriam guerra.

iG: Quem falou mais, os senhores ou os traficantes?

Rogério Menezes: Eles ficaram mais tempo calados. Queriam ouvir a gente, queriam uma luz. Eles não estavam conversando com traficantes, mas com pessoas que simbolizavam a paz, a vida. Tem pessoas ali que me conhecem desde 1993, quando comecei a pregar. Muitos eu vi ir para a cadeia, sair da cadeia, visitei na favela. Havia homens com armas nas mãos, mas os que conversavam com a gente não estavam armados. Em momento algum eles diziam que iriam meter bala ou que optariam pelo confronto. Isso eu não vi.

iG: O senhor diz que muitos traficantes não querem se render porque temem retaliações de colegas de facção dentro da cadeia; outros que já ficaram muito tempo presos e não aceitam voltar. A polícia afirma que vai permanecer na favela até realizar as prisões e recuperar as armas. O senhor defende alguma proposta para que não aconteçam novos conflitos?

Rogério Menezes: Sou a favor da anistia. Converso muito com traficantes e com viciados, visito muita boca de fumo. Eu evangelizo muito. Faço um trabalho de Deus, um trabalho do bem, espiritual. Já tirei muitos dessa vida e encaminhei para um emprego. E já vi caso também de pessoas que largaram o crime, se mudaram para outro estado, mas não conseguiram emprego porque devem à Justiça. Tiveram de voltar e retornar para o crime, tinham família. Mas eles me diziam “pastor, o senhor viu que tentei. Voltei para o tráfico, mas não bebo, não me drogo mais, nem a baile funk eu vou. Vai acabar meu plantão na boca e vou para casa ficar com meus filhos”.

iG: O senhor não acha difícil propor para a sociedade que essas pessoas sejam anistiadas sem pagar pelos crimes que cometeram?

Rogério Menezes: É muito difícil responder sobre isso. Como religioso, acho que o culpado disso tudo são as forças espirituais do mal. Vou dar um testemunho da minha vida. Eu trabalhava, ganhava bem, três salários mínimos. Não era de uma vida errada. Mas em um determinado momento me senti sem chão. Tudo começou quando perdi meu pai. Minha mãe arrumou outro homem logo em seguida e eu não aceitei. Ela então me expulsou de casa. Eu tinha 16 anos. Bateu uma depressão tão grande, que perdi meu emprego, não conseguia trabalhar. Era morador da Baixada Fluminense, morava numa comunidade carente, conhecia bandido, conhecia traficante, mas eu era trabalhador. Nem todo mundo que mora dentro de uma comunidade é bandido. Minha família me deu estudo, o melhor que pôde dar. Mas eu caí na vida do crime, me entreguei à bebida, às drogas, fui preso. Houve momentos em que me vi sentado, chorando, querendo sair dessa. Eu despertei, procurei uma casa de recuperação. Tive apoio.

iG: Apesar da visão religiosa do senhor, a anistia não é uma proposta polêmica?

Rogério Menezes: Cada caso é um caso. Proponho que essa decisão seja avaliada pelo governo, pelos parlamentares, pela Justiça. Caso a caso, insisto. Mas, particularmente, eu acredito que num universo com 100% de criminosos, se você oferecer uma oportunidade pelo menos 40% aceitam largar essa vida. É preciso considerar que muitos temem por suas famílias. Se forem presos, quem vai sustentar suas mulheres, seus filhos? Tem que haver um projeto social também.

iG: Muitos bandidos fugiram e a polícia diz que vai capturá-los. O senhor acredita que esses traficantes vão voltar para o Complexo do Alemão futuramente? Ainda pode haver enfrentamento?

Rogério Menezes: Acredito que muitos homens que estavam ali no meio, inclusive os que fugiram, não têm antecedentes criminais. Às vezes até segura uma arma, mas é só um viciado. A polícia tem feito seu trabalho. E cabe à polícia e ao governo continuarem a fazer o seu trabalho. Contudo, também acredito que aquilo ali foi a mão de Deus a fim de despertar esses jovens. Acredito que muitos vão analisar e ver que não vale a pena se envolver com o crime. É a resposta que posso dar para essa pergunta.

iG: O senhor está certo da recuperação dessas pessoas?

Rogério Menezes: Vou dar um exemplo. Trabalha com a gente lá no AfroReggae o Gaúcho. Durante muitos anos ele foi o chefe do Alemão, era um dos mais temidos na área. Ele tirou 28 anos de cadeia e hoje está aí, fora do crime, trabalhando com carteira assinada. Isso é a prova de que enquanto há vida, há esperança. O Bem-te-vi, aquele que morreu na Rocinha, ele vivia me dizendo que queria sair do crime. Eu ia para lá pregar umas sete da noite e ele não me deixava ir embora antes das três, quatro horas da manhã. Ele tinha o prazer de estar do meu lado. Muitas vezes o vi chorar. Ele me dizia “pastor, me ajuda. Quero sair dessa vida, mas não tenho forças. A sociedade me marginaliza, não acredita em mim”. Eu dizia, “rapaz, o mais importante é Deus estar olhando para você. Deus tem um plano para sua vida. Você não pode se entregar à criminalidade”.

iG: Por que evangélicos são tão respeitados pelos criminosos?

Rogério Menezes: No sábado, na hora em que a polícia se posicionou para invadir o Complexo do Alemão, tinha um pastor na entrada da favela de terno e com a Bíblia na mão. Estava ele e a mulher dele. Aliás, havia mais de um, eram muitos. Eles ficaram entre os militares da polícia, do Exército e da Marinha, e os jovens. E eles procuravam esses jovens e diziam para que saíssem dessa vida. Ofereciam apoio: “quer se entregar comigo?”, perguntavam. No momento mais difícil, havendo risco de vida, eles estavam ali. E tem os testemunhos daqueles que saíram do crime e hoje estão aí, vivendo com dignidade. Isso mostra para eles que é possível.


fonte:IG

sábado, 27 de novembro de 2010

Exemplo de mãe!


Exemplo de mãe!



Foi com frases doces e preocupação de uma mãe zelosa que Nilsa Maria dos Santos, de 53 anos, conseguiu convencer o filho Diego Raimundo Silva Santos, o Mister M, de 25 anos, a se entregar à polícia, na tarde deste sábado (27), no Rio. O traficante, também conhecido como 50 - por ser fã do cantor americando Fifty Cent - era o segurança e braço direito de Pezão, o chefe do tráfico do conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio.


"Disse pra ele: Diego vamos para casa com a mamãe. E ele respondeu: 'Não, mãe. Se ficar em casa, eles vão me prender'. E eu disse: então vai comigo e seu irmão que é cristão que eu vou te apresentar na delegacia. Ele aceitou", contou dona Nilsa, mãe de dez filhos e que trabalha num trailer vendendo comida na Vila da Penha, no subúrbio do Rio.

Ela contou que nunca aceitou a entrada do filho no crime e que vivia tentando convencê-lo a mudar de vida.

Disse que foi até a casa do filho, na favela da Grota, no Alemão, e desceu com ele pela Rua Joaquim de Queiróz, onde a polícia montou uma base para que traficantes se entreguem. Mas ela não parou lá.

Anos atrás, Diego e alguns dos irmãos integraram o programa social Pró-Jovem, que tinha o delegado Luiz Fernando como um dos coordenadores. Ela procurou o delegado, que é adjunto na 6ª DP (Cidade Nova), mas que estava baseado na 22ª DP (Penha) e combinou a rendição do filho. Diego se apresentou na 6ª DP.

'Nunca aceitei isso'

"Nenhum dos meus filhos seguiu esse caminho. Nunca aceitei isso", disse ela, acrescentando que tem filho pastor evangélico, estudante, motorista e o mais novo é jogador de futebol do juniores do Vasco da Gama.





Como cristã, ela disse que agradece a Deus a oportunidade de ter conseguido entregar o filho com vida à polícia e que tem certeza que de agora em diante, tanto ela quanto os irmãos e até mesmo Diego estão começando uma vida nova.

Para as mães de outros traficantes, ela deixa uma mensagem: "Agora estou feliz. Para os outros, aconselho que se convertam, que larguem isso porque contra a força de Deus não há resistência. Agradeço a Deus, em nome de Jesus, eu consegui. Orei muito. Prefiro vê-lo agora preso. Sei que ele vai sair convertido", disse dona Nilsa, acrescentando que Diego estava dentro da casa dele, na favela da Grota, no Alemão, dormindo quando ela foi até lá convencê-lo a se entregar.


Noticia retirada do site G1

27/11/2010 19h13

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Aborto não!

Diga não ao aborto.

Maravilhosa a abordagem que o Pr. Silas Malafaia faz sobre o aborto.
Ele mostra a visão biblica e científica. E deixa claro mais uma vez, a verdade sobre o assunto.
Vale a pena ver!






quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Desabafo!

Bem pessoal





Nas últimas semanas eu realmente não sei como escrever todos aqueles mínimos pensamentos que se passam aqui dentro de mim, pensamentos vagos cheios de perguntas sem respostas, de dúvidas e algumas tristezas - basicamente é isso que vivi nos últimos dias.


Me pergunto, e pergunto a você também, leitor anónimo que lê as coisas que eu escrevo - sou grata por isso e espero que de alguma forma minhas palavras possam te beneficiar - pergunto o porque de algumas pessoas caminharem rumo a contendas, fofocas sem nexo, brigas, idiotices e pensarem que estão fazendo a coisa certa e ainda manterem a pose achando que todos ali são - de alguma forma em sua cabeça maluca - menor que elas? Não, eu nunca entendo e talvez não aja uma resposta franca para isso. O fato é que esse grupo de pessoas me incomoda de alguma forma, é inevitável pra mim olhar e passar desapercebido, gostaria muito de não me importar, mas, não sei, não desce.


Eu queria muito que tudo isso acabasse, que essas pessoas mudassem e colocassem pra fora a sua parte boa - sim, todos temos alguma parte boa para mostrar, cada ser humano na sua maneira diferente de ser.


Eu não sou perfeita, estou longe disso e busco isso todos os dias, mas com o passar do tempo e com o que ando observando, eu sou bem melhor do que pensei que era, e mesmo sendo bom para minha auto-estima isso me entristece muito. Não é legal e nem vantajoso ver pessoas se destruindo achando que estão arrasando, desfilando rumo a suas próprias desgraças, escondendo suas falcatruas e pensando que estão se dando bem, que ninguém nunca vai saber, que elas são espertas. Quando vão entender que o que é importa é Deus, ele vê tudo e é a ele a nosso respeito.


Existem inúmeras histórias fantásticas para serem escritas e Deus escolheu cada ser humano para isso, vivemos os últimos anos aqui nessa terra passageira e ver pessoas com um chamado grande se jogando dessa forma, o inimigo vendando os seus olhos e elas não percebendo, é sem dúvida uma lástima. Uma atitude deve partir de cada um, com urgência.






Peço desculpas pelas palavras misturadas e nem um pouco poéticas, esse blogger como no seu próprio nome - que custei para achar - permitindo-me é aonde eu me permito a mostrar o que há dentro de mim, e é aqui, talvez só aqui que posso de alguma forma tentar mudar as coisas em minha volta.


Eu sinceramente não sei quantas pessoas lêem, quando criei meu primeiro intuito nem foi ter milhares de leitores que amassem minhas palavras - palavras muitas vezes bobas - quero apenas que tenham leitores que absorvam as coisas boas que escrevo e que mude junto com elas, você pode pensar que não, mas se você mudar o mundo - o seu mundo - muda junto com você, e se todos contagiamos e mudarmos, sim, o mundo todo ira mudar, mudar para melhor.


Eu precisava dizer isso.
(sábado, 23 de outubro de 2010)
 
Texto retirado do blog Permitindo-me
... de uma pessoa que admiro muito: Pamella


Faço dessas, as minhas palavras...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

LEVITAS: Como isso me irrita!

Levitas? Será?!


Como alguns ja sabem, eu sou músico, e atuo com música na igreja há alguns anos. Pra terem uma idéia, aos 7 anos mais ou menos (quando comecei a "violar o tocão") no meio do culto pedia pro meu pai abrir espaço pra eu sentar no palco e tocar uma das duas canções que eu conhecia: "Meu Barco é Pequeno", ou então "Quando Estou com o Povo de Deus", verdadeiros clássicos do cancioneiro cristão (rs).


Vinte e dois anos se passaram desde o garotinho com duas músicas no repertório, nesse tempo eu vi e ouvi muita coisa. Desde a superproduzida galera do Salt, passando pelos "corinhos" singelos e desafinados da Romilda. O som adolescente do Rebanhão, o rock rebelde do Brother Simion. Até chegarem os importados Maranata! e Hosana! (pra quem não conhece, eram dois selos americanos rivais, o avós do Hillsong e do LifeHouse).

Talvez uma das mudanças mais destrutivas que vi nesse período tenha sido a transformação do serviço de música em "Ministério Levítico". Há até o absurdo de um projeto para um programa estilo "Ídolos" que se chamaria "Levitas". Felizmente o projeto não saiu do papel (ainda).

Primeiramente o que é um levita? Trata-se de uma famíla, uma das 12 tribos de Israel, que era destinada a TODO serviço no tabernáculo, e mais tarde no templo. Eles eram músicos. Mas também eram porteiros, faxinheiros, sacerdotes.

Acender o menorá, trocar os pães da preposição, a água da bacia, isso era função do levita. Também eram carregadores. Somente eles eram autorizados a carregar a arca da aliança e as partes do tabernáculo, que eles mesmos montavam e desmontavam sempre que a nuvem ou a coluna de fogo estacionassem em algum ponto do deserto.

Então a música era apenas uma dentre tantas funções dos levitas. Curiosamente o livro de "Levítico" não tem nenhuma canção.

Nesse ponto alguns chegam a pensar: "Então todo mundo que trabalha na igreja deveria ser chamado de levita"... Ao que caberia a resposta: "Se essa igreja não fosse cristã, pode até ser".

Isso porque Jesus, o fundador da SUA igreja, não era levita. Ele era da tribo de Judá, certo? Logo aqueles que foram gerados nele não são gerados pela linhagem de Levi. Isso dá um nó na cabeça.

No capítulo 7 do livro de Hebreus há uma excelente explanação sobre o tema. Sobre Jesus, Paulo afirma que ele é "sacerdote eternamente segundo a ordem de Melquisedeque".

"De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?"

Então Jesus e nenhum de seus seguidores são feitos levitas. (nem mesmo os músicos... rs)

O que nos leva a outro ponto ainda mais delicado. Vejo muita gente falando em "Ministério de Música" ou o pior ainda "Ministério de Louvor e Adoração". Oras, se é de fato um ministério de Louvor e Adoração, podemos definir o que é Louvor e Adoração?

Tecnicamente falando, ja ouvi o Gerson Ortega definir (em linhas gerais) Louvor como exaltação, e adoração como Gratidão. Gostei demais. Mas parece que ele esqueceu de botar a música na parada. Sim, pois os "ministérios de louvor e adoração" que conheço são todos de músicos.

Num outro artigo meu publicado aqui cheguei a definir adoração em espírito e em verdade. Se você der uma olhadinha la vai perceber que essas coisas não são do tipo que podemos confiar que outros façam pela gente. Louvar e adorar não são "ministérios", mas sim atitude daqueles que conhecem o amor de Deus.

Também não gosto de chamar as músicas cristãs de "louvores". Afinal, a canção pode se tornar louvor de acordo com o coração de quem canta. Ou pode se tornar vergonha para Deus, se for entoada em glória própria. Logo uma música também não é louvor, tanto quanto um prato não é comida e um copo não é bebida. A música é apenas um dos possíveis recipientes do louvor, que pode ser expresso das mais diversas formas. Até mesmo lavando os pés do mestre com suas lágrimas e os enxugando com seus cabelos. Quem diria que uma higienização tão peculiar poderia ser uma manifestação de louvor?

Se para você (assim como para mim) parece que ao chamarmos os músicos cristãos apenas de "músicos", e as músicas cristãs apenas de "músicas" estaremos rebaixando-as de categoria, então aparentemente estamos no caminho certo.


Lucas 14:11

"Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado."

Deus abençoe suas reflexões!


retirado do blog: Somos discípulos

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O pote rachado - Qualidade ou defeito?

Muitas vezes possuímos uma qualidade mas nós não somos capazes de enxergar. No dia de hoje trago uma mensagem que meche com a nossa auto-estima.




Reflitam!!

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia, à beira do poço:

- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.

- Por quê?, perguntou o homem. - De que você está envergonhado?

- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:

- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho??? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava??? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor.

Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

Queridos amigos!! Claro que possuímos defeitos, defeitos esses que podemos melhorar ao decorrer de nossas vidas. Mas e as nossas qualidades? Qualidades que as vezes não conseguimos perceber. É amigos pare e reflita, veja se você não está cobrando-se demais por algum defeito que na realidade é uma qualidade.



Um forte abraço!!

Comentem!!

Velho Sábio





segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A importância que damos a televisão.




Em nosso dia-a-dia muitas vezes não paramos para observar certas atitudes que temos. Você já parou pra pensar a importância que muitas pessoas dão a televisão por exemplo?



Reflitam!!


A professora pediu aos alunos que fizessem uma redação que respondesse à seguinte pergunta:


“Se você encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse pedir ao gênio da lâmpada que mudasse algo em sua vida, o que você pediria?”


Depois de alguns dias, já em sua casa corrigindo as redações, a professora se depara com a redação de um menino que diz o seguinte:


- Gênio, eu quero te pedir algo muito especial. Por favor, me transforme em um televisor. Quero ser como a TV da minha casa. Quero ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao meu redor.

Quero ser levado a sério quando falo. Quero ser o centro das atenções, e ser escutado sem interrupções.

Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona, e ter a companhia dos meus pais quando eles chegam em casa, mesmo que estejam cansados.

E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda que meus irmãos “briguem” para estar comigo.

Quero sentir que a minha família às vezes deixa tudo de lado pra passar alguns momentos comigo. Eu só quero viver o que vive qualquer televisor!


Por Marcos Fabossi

Queridos amigos!! Que possamos refletir sobre esse aspecto e começar a mudar. Vamos dar uma atenção maior ao nosso esposo(a), vamos brincar mais com o nosso filho(a). A televisão é algo feito para entretenimento, mas não para se tornar um vício. Precisamos dar mais importância a momentos de carinho presenciais, conversas, diálogos entre as pessoas que amamos. Já pensaram o que a criança dessa história sente?



Reflitam e lembrem-se as mudanças podem começar a todo momento

Um forte abraço



"Vede, pois, com diligência como andeis, não como néscios mas como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Portanto, não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor" (Efésios 5:15-17).

domingo, 19 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Testemunho de duas iranianas

"Nós já decidimos!"


    Maryam, 27, e Marzieh, 30, foram presas pela primeira vez no dia 5 de março de 2009, por abandonarem o islamismo. As autoridades iranianas as mantiveram na solitária da prisão de Evin, desprovidas de tratamento médico, vendadas e passando por longos períodos de interrogatório. Recentemente, foram transferidas para uma cela lotada. No momento da audiência, o promotor público, Haddad, perguntou para Maryam e Marzieh sobre a religião delas e disseram para elas desistirem de sua crença em Cristo.
 Quando ele questionou se eram cristãs, elas responderam: “Nós amamos Jesus.” Então, ele repetiu a pergunta, e elas disseram: “Sim, nós somos cristãs.”

Quando o promotor afirmou: “Vocês eram muçulmanas e se tornaram cristãs”, elas responderam: “Nós nascemos em famílias muçulmanas, mas não somos muçulmanas.”

Durante o interrogatório, quando elas fizeram referência a como Deus as confrontou pelo Espírito Santo, o promotor disse: “É impossível Deus falar com os seres humanos.”

Então, Marzieh perguntou: “Você está questionando o poder soberano de Deus?”

Ele respondeu: “Você não é digna de que Deus fale com você.”

Marzieh disse: “Não é você, e sim Deus, que deve dizer se sou digna ou não.”

Antes que a audiência acabasse, o promotor disse para que elas pensassem na opção de retornar ao islamismo, mas Maryam e Marzieh responderam: “Nós já nos decidimos.”

Depois disso, elas foram enviadas de volta para a prisão até decidirem desistir de sua religião. Apesar de a acusação pedir a mesma sentença dada em casos de apostasia, o juiz não pronunciou nenhum veredito.

Cinco meses de abuso e maus tratos causaram danos à saúde de nossas irmãs. Elas perderam peso e não receberam atendimento médico. Marzieh sofreu de dores na coluna, infecção dentária e fortes dores de cabeça.

"Não negaremos nossa fé. Se vamos sair da prisão, queremos fazê-lo com honra", elas disseram ao juiz.

Em 18 de novembro de 2009, Maryam e Marzieh foram libertadas da prisão. No entanto, a provação ainda não tinha terminado para as duas. Apesar de soltas, as acusações que sofriam ainda não haviam sido descartadas e, em abril, Maryam e Marzieh foram convocadas para outra audiência.

Após um mês de espera ansiosa por um veredito, finalmente a notícia de que em 23 de maio de 2010 todas as acusações contra Maryam e Marzieh foram retiradas.

Mesmo assim, elas fugiram para um país desconhecido, onde teriam a liberdade de praticar sua fé, depois de terem sido avisadas pelas autoridades judiciárias muçulmanas do Irã de que qualquer futura atividade cristã no Irã seria severamente punida.

"Somos muito gratas a todos que oraram por nós. Eu não tenho nenhuma dúvida de que Deus ouviu as orações de Seu povo. Eu acredito que nossa prisão e subsequente liberdade estavam no tempo e plano de Deus, e que tudo foi para a Sua glória. Mas as orações do povo encorajaram e nos sustentaram nesse momento tão difícil."



E pensar que tem crente desistindo da fé e do chamado porque ninguém lhe deu "bom dia"...



(Resumo da Ópera)  
 
retirado do blog: Criacionismo
Não sou teólogo nem sei falar hebraico ou grego. Como posso entender a Bíblia corretamente?




Sabemos que ler a Bíblia é importante para nossa comunhão com Deus. Muitas pessoas acreditam, entretanto, que apenas um pastor ou doutor em Teologia pode interpretar a Bíblia de maneira correta. Mas é interessante que os escritores da Bíblia pensavam o contrário: eles esperavam que todos a lessem e compreendessem, mesmo aqueles que não eram cultos (Dt 30:11-4; Jo 20:30, 31; At 7:11; Ap 1:3). Sugerimos alguns passos simples e úteis para a compreensão da Bíblia, que podem ser utilizados por qualquer pessoa:

1. Estude a Bíblia com oração e humildade – Nosso coração é, por natureza, enganoso (Jr 17:9). Por natureza não temos disposição de ser ensinados. É natural para o ser humano ler a Bíblia de tal maneira a evitar algo que não deseja aprender. Não importa quanto você saiba sobre o idioma grego ou quantos doutorados você possui, se não tiver um coração disposto a aprender, seu estudo não terá qualquer valor.

Conhecer a Deus, de acordo com a Bíblia, é mais que uma atividade intelectual ou estudo acadêmico (Jo 7:17; 1Co 2:14; 2Ts 2:10; Tg 1:5). O conhecimento de Deus vem de uma disposição de aprender a verdade que vem de Deus não importando o que custar (2Ts 2:10). Conhecer a Deus pode custar sua vida, família, amigos e reputação. Mas, se você estiver disposto a encontrar a verdade não importando quais desafios tiver que enfrentar, você a alcançará.

O estudo da Bíblia deve começar com aquilo que pode ser chamado de “oração autêntica”. Essa oração pode ser feita assim: “Senhor, eu desejo a verdade não importa o que ela me custar, pessoalmente.” Essa é uma oração difícil de ser feita, mas, se você orar dessa maneira, conhecerá a verdade de Deus. Jesus prometeu que o Espírito Santo nos guiará ao buscarmos conhecer a vontade de Deus (Jo 16:13, 14). Jesus está ansioso para cumprir Sua promessa.

2. Compare várias traduções da Bíblia – Se você não tem acesso à Bíblia em hebraico e grego, pode consultar várias traduções bíblicas ao estudar algum texto. Boas traduções em português são a Almeida Revista e Atualizada, a Bíblia de Jerusalém e a Nova Versão Internacional. As duas primeiras utilizam linguagem mais culta, e a última, linguagem mais acessível.

Cada tradução tem suas limitações e, em alguma medida, reflete os conceitos e preconceitos dos tradutores. Essas limitações podem ser minimizadas ao se comparar várias traduções. Cada tradução apresenta um aspecto do significado do texto. Portanto, quando comparamos várias traduções, temos uma compreensão melhor.

Suponhamos que você está comparando, por exemplo, cinco traduções bíblicas. Se quatro ou cinco traduzem um texto bíblico de forma semelhante, é mais provável que o texto original seja claro e, portanto, essa é a forma correta de ser traduzido. Por outro lado, se cada tradução apresenta um sentido diferente, provavelmente o texto original é difícil ou ambíguo.

Quando várias traduções são semelhantes e, portanto, o texto é claro, podemos nos basear com segurança na tradução daquele texto. Quando as traduções indicam que o texto que estamos estudando é ambíguo e difícil de ser traduzido, não é seguro basearmos alguma doutrina ou prática naquele texto específico.

3. Dedique a maior parte de seu tempo aos textos claros da Bíblia – Se você realmente deseja que a Bíblia fale por si mesma, passe a maior parte do estudo nos textos bíblicos mais claros. Existem muitas partes da Bíblia sobre as quais há pouco acordo entre os cristãos e mesmo para especialistas em hebraico e grego. Portanto, um passo extremamente importante no estudo da Bíblia é dedicar a maior parte de seu tempo nas seções que são razoavelmente claras. Os textos claros da Bíblia o ajudarão a ter uma boa compreensão sobre os assuntos centrais da mensagem bíblica, impedindo-o de utilizar de maneira errada os textos que são mais ambíguos.

Por outro lado, se você passar a maior parte de seu estudo em textos como as trombetas do Apocalipse ou Daniel 11, você corre o risco de se tornar espiritualmente desequilibrado. Pessoas que interpretam a Bíblia de maneira errada geralmente se concentram em textos difíceis, desenvolvem soluções criativas para as dificuldades que encontram e se baseiam em textos obscuros para criar uma teologia inteira. Esses leitores acabam distorcendo as passagens claras da Bíblia porque elas vão contra as falsas doutrinas criadas por eles.

4. Procure ler capítulos inteiros em vez de versículos isolados – Muitas pessoas costumam estudar a Bíblia de maneira fragmentada. Leem um versículo e então o comparam com dezenas de versículos que acham que tratam do mesmo assunto. Essas pessoas já criaram uma teoria e simplesmente procuram textos bíblicos que apoiam a ideia. Qual o problema com isso? A pessoa não permite que a Bíblia fale por si mesma, mas impõe suas ideias sobre os textos bíblicos. Muitos acham que existe virtude em citar grande número de versículos bíblicos, mas acabam cometendo o erro de distorcer a Bíblia.

Muitas pessoas, em vez de ler o texto bíblico em si mesmo, costumam estudar uma concordância bíblica, que é um livro que mostra todas as vezes em que determinada palavra aparece na Bíblia. Sem os passos corretos para entender a Bíblia, ler uma concordância tende a levar a pessoa a ler os versículos isolados do contexto. É como pegar uma tesoura e recortar 50 textos da Bíblia, jogar em uma bacia, fazer uma “salada de frutas”, oferecer a alguém e dizer: “Esta é a mensagem do Senhor.”

Por outro lado, quando você lê um livro bíblico do começo ao fim, o autor bíblico está no controle da sequência e desenrolar do texto. Esse é o tão importante contexto. O autor conduz você de uma ideia a outra, e o estudo não é controlado pelos interesses ou ideias que você possui. Ler os textos bíblicos de maneira completa permite que o leitor entenda as intenções dos escritores bíblicos e ajuda a ver o “quadro completo”, que é maior garantia contra interpretações bizarras de partes isoladas.

Ler textos completos estimula uma disposição de aprender e ajuda a ver o texto como ele deve ser entendido. Não somos nós que devemos ensinar algo à Bíblia; é ela que deve nos ensinar. É importante comparar textos bíblicos que tratam do mesmo assunto, mas antes disso precisamos ler e reler um texto bíblico completo. Muitas vezes, o leitor encontra um versículo difícil e não entende o que significa.

Na maioria das situações, tudo que precisamos fazer para entender um texto difícil da Bíblia é ler seu contexto – os versículos que vêm antes e os que vêm depois. Quando encontrar um versículo difícil, leia todo o capítulo em que ele está. Depois, procure se familiarizar com a mensagem do livro inteiro. Mas nunca leia um versículo sem considerar o contexto.

Quando buscarmos a Deus de todo o coração, poderemos dizer: “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e, luz para os meus caminhos” (Sl 119:105).

(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira)


Fonte: Jon Paulien, The Deep Things of God: An Insider's Guide to the Book of Revelation (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2004), p. 79-92.


Postado por Michelson, e retirado do blog: Criacionismo

sábado, 4 de setembro de 2010

Creia somente na Biblia Sagrada.

A paz do Senhor Jesus Cristo amados irmãos e irmãs.
Li a pouco instantes esta matéria abaixo, vejo como interessante, tirarmos lições para que nós não caiamos nos mesmos erros, e para orarmos pelo povo de Deus a cada dia, para que nos apeguemos a sã doutrina mais e mais. (mesmo tendo conhecimento que as falsas doutrinas são um dos sinais do fim dos tempos).

Um abraço.
Cordialmente


    ATOS PROFÉTICOS



               Autor : Pr. Renato Vargens Publicado em : Terça, 13/07/2010


Apesar de alguns evangélicos afirmarem que o Brasil experimenta um grande avivamento, vivemos dias extremamente complicados. Infelizmente a cada dia que passa, eis que surgem retumbante nesta terra tupiniquim devastadoras heresias.

Em Curitiba, um grupo de irmãos, liderado pelo pastor da igreja, entendeu que deveria demarcar seu território com urina, como fazem os leões e lobos. Após beberem muita água para encher bem a bexiga, seguiram para pontos estratégicos da cidade e passaram a URINAR decretando a vitória do Senhor. Numa cidade do norte do Estado do Rio de Janeiro, um pastor resolveu confrontar o “padroeiro” do município. Para tal, ele vestiu-se de branco, colocou uma coroa na cabeça, montou em um cavalo também branco, escreveu na sua coxa rei dos reis e adentrou as portas da cidade dizendo que a partir daquele instante o padroeiro daquele lugar não era mais são Jorge e sim Jesus Cristo.


O Ministério apostólico Libertador de Israel nos mostra outros tipos de atos proféticos:

- Cortar fios ou fitas, simbolizando a destruição de redes de tráfico e crime organizado.


- Quebrar botija, simbolizando a quebra de sistemas mundanos.


- Jogar flechas


- Sentar em torno de uma mesa, simbolizando a restauração familiar.
- Arrancar e plantar árvores, simbolizando retirada dos maus frutos e começo dos bons.


- Enterrar e desenterrar dinheiro, simbolizando arrancar os tesouros escondidos.


- Orar em frente a grandes bancos, ordenando a liberação financeira.


- Ungir em frente a locais de idolatria.


- Fincar estacas demarcando limites para conquista


- Dar sete voltas em torno de locais a serem conquistados.


- Rasgar papéis que simbolizam contratos espirituais.


- Marchas proféticas delimitando territórios.


Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Esse povo ensandeceu! Eu não consigo imaginar Paulo e Pedro agindo desta maneira. Sinceramente eu não sei de onde estes tiram essas idéias! Ora, isso está mais para macumba do que para Cristianismo. Prezado amigo o evangelho de Cristo é simples (2 Co 11.3,4). Nossa missão é orar e jejuar, amar e estudar a Palavra de Deus, além de anunciar com intrepidez a mensagem da cruz ao mundo perdido (1 Co 1.18,22,23; 2.1-5). Nada além disso!

Sem a menor sombra de dúvidas as praticas litúrgicas dos neopentecostais fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média, onde o misticismo, a “mercantilização” da fé, bem como as manipulações religiosas por parte de pseudo-apóstolos, se mostram presentes. Confesso que não sei aonde vamos parar. Ao ler aberrações como as narradas acima, sinto-me profundamente inquieto com os rumos da igreja brasileira.

Isto posto, faço minhas as palavras do reformador alemão Martinho Lutero:

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir"

O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
Em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim conseguiremos corrigir as distorções evangélicas que tanto nos tem feito ruborizar.


Pense nisso!


(Email recebido de uma irmã amada, Ledian)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

À sombra do Salmo Primeiro

SALMO I




João Cruzué   




"Bem-aventurado é o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores." À sombra do primeiro versículo do Salmo Primeiro vamos nos assentar e meditar.


Imagino que nenhum cristão vá procurar espontaneamente uma pessoa que detesta Deus para ouvir um conselho para uma situação adversa. Entretanto, o conselho dos ímpios pode vir de maneira sutil, em pequenas quantidades de fermento, que podemos nem perceber.Há muitas pessoas de expressão na sociedade que falam coisas maravilhosas na TV ou escrevem textos cheios de virtude nos livros, nos jornais - e você para e diz: "Isto sim, é sabedoria! Parece até que leu meus pensamentos...
Mas, saiba que entre as palavras do ímpio e seus atos vai uma diferença muito grande. Ele fala coisas belas e cativantes, porque trabalha em cima de pesquisas. Antes de falar, a maioria deles já sabe o que as pessoas QUEREM ouvir. E quando um crente põe em prática o conselho do ímpio, Deus não vai prosperar sua causa. E se acontecer alguma prosperidade, em poucos anos tudo vai por água abaixo, pois não é Deus o autor da bênção. A bênção quando vem do Senhor, não traz dores nem espinhos escondidos.


Em uma busca na Bíblia pelas palavras com o radical "prosper", encontrei 77 ocorrências, sendo 75 delas no Velho Testamento. E a certeza que fica é: A prosperidade, tão cantada em verso e prosa pelos pregadores de nosso tempo, está intimamente ligada à obediência e fidelidade ao Senhor. Isto fica muito claro em II Crônicas 24:20. E mais em todo o Novo Testamento, há apenas duas ocorrências. Isto está plenamente de acordo com o ensino cristão: Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e as demais coisas serão acrescentadas.


"E o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé acima do povo, e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do SENHOR, de modo que não possais prosperar? Porque deixastes ao SENHOR, também ele vos deixará."


Jó prosperou duas vezes porque andava com um coração fiel diante de Deus. E na segunda vez recebeu o dobro da primeira prosperidade. A explicação é que Jó era íntegro, reto, temente a Deus e se desviava do mal. A prosperidade voltou ainda maior, porque ele se manteve firme, fiel, envergonhando o invejoso satanás.


A prosperidade não vem porque você faz um compromisso de enviar uma oferta para ganhar almas. Deus não precisa de dinheiro para salvar um pecador. O Espírito Santo não precisa de ofertas para produzir arrependimento no coração de um perdido. Nós podemos e devemos contribuir voluntariamente, espontaneamente, com qualquer quantia, mas sem seguir sugestões e meias verdades.
Você pode dar todo seu dinheiro para um pregador que tenha um projeto de ganhar um bilhão de almas, mas se o Espírito Santo não produzir arrependimento para nenhuma delas, as milhares de "salvações" anotadas não terão raiz. Serão como sementes à beira do caminho. Quem salva não é o dinheiro, mas o sangue de Jesus. Quem leva o pecador a chorar de profundo arrependimento não é o pregador - é o Espírito Santo.


Existem evangélicos ímpios? Sim existem! A resposta está evidente em Mateus, capítulo 07:


"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.


"Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mt. 7:15/23).


Segundo o blog Dicionário bíblico, a palavra iniquidade, vem do grego "anomia" e é sinônima de impiedade. Daí, fica provada minha afirmação. Um pessoa que se diz evangélica precisa se pesar com pesos divinos para aferir a verdade de seu caráter. O primeiro peso chama-se integridade. Segundo o site Jesus voltará, "Integridade é ser aquilo que dizemos que somos." O segundo peso é a retidão. Fala do andar do crente, do seu comportamento. Tanto na Igreja, quando na família, quanto no trabalho, no namoro, na política, o caminho é sempre direito, sem "curvas" ou atalhos, porque deseja manter uma comunhão íntima com Deus. Porque tem o terceiro peso, que é o temor de Deus. E por fim, a qualidade de evitar o mal. De não colocar coisas más diante dos olhos. De não dar lugar ao diabo.


Aqueles que fazem um "desconto", imaginam que a porta não precisa ser tão estreita assim. Um "pecadinho" aqui ou um "desviozinho" ali não faz mal - ainda não são de Cristo. Talvez apenas "evangélicos".


Você deseja ser abençoado por Deus? Você quer ser MUITO abençoado por Deus? Então ande direito diante Dele. Tenha zelo com as palavras do Senhor, elas são apenas para ouvir. Precisa ser guardadas e colocadas em prática. Se estiver fazendo assim, no dia que o Senhor vier para examinar seu coração, Ele vai ver que você está comprometido com algum plano, projeto, ação para a Glória do Senhor. E se assim for, a boa mão do Senhor vai prosperar a sua casa muito mais do que você já tiver imaginado. Eu posso dizer assim, porque aconteceu comigo há menos de um ano.


À sombra do Salmo Primeiro, eu posso dizer com referência a Teologia da Prosperidade, que NÃO "é dando que se recebe", mas é sendo fiel, com um coração preocupado em glorificar o Senhor com planos, projetos e testemunho. É assim que você vai alcançar o favor de Deus. Fique firme. Não importa se tudo estiver mostrando o contrário. É à sombra do Salmo Primeiro que você vai receber as grandes bênçãos do Senhor.


As bênçãos do Salmo Primeiro são condicionais. Descarte o conselho dos ímpios. Não seja amigo de pessoas que não têm compromisso com Deus. Não ande em companhia de pecadores. Não se envergonhe do Evangelho nem da sua condição de cristão, quando estiver na classe de sua escola, no meio de seus colegas de trabalho. Deixe bem claro que você tem um compromisso com o Senhor.


Os olhos do Senhor está observando você. Ele vai lhe ver hoje, amanhã, no ano que vem... até que um dia vai se inclinar para você e dirá aos anjos do céu: (e o diabo vai ouvir) Vejam como tem sido fiel o meu servo "fulano", a minha serva "fulana". Agora, anjo de meu Pai, vem e leva a bênção que meu servo/serva precisa. Ano que vem, leve uma bênção maior. E no outro ano, outra maior ainda. E daqui a mais alguns anos, leve aquela grande bênção surpresa, aquela ele/ela já deixou de sonhar há muito tempo.


Ô Glória. Sei que é assim, pois o Senhor fez isto comigo.




Irmão João.

Blog OLHAR CRISTÃO


sábado, 10 de julho de 2010

Sou subversivo, e daí?


Sou subversivo, e daí?






Sempre questionei. Nasci com o instinto furioso da discordância. Nunca nutri qualquer simpatia para com as ditaduras, não interessa qual configuração. Toda ditadura, todo absolutismo me provoca. Detesto imposições. Amo a proposta, a dúvida, a crítica, o pensar. Sou um amante da liberdade!



Sempre detestei a injustiça, seja ela qual for. Não suporto sistemas e esquemas totalitários, gente metida a Deus, "riquinhos" e sua esnobe mania de ostentar empáfias e futilidades. Sempre fui pobre, filho da periferia, coberto pela poeira da vida, marcado pela falta de padrinhos, nunca tive "as costas quentes". Condenado à sobrevivência, fui fazendo das palavras minha arma de grosso calibre. Ainda são poucos os que me leem, mas ainda acredito...


Sempre amei a poesia, a filosofia, a teologia e a arte, ainda que todas estejam unidas na mesma subversão! Amo tudo que é, que não afirma sua existência no que tem, mas no que sabe ser. Amo gente que já viveu mais do que eu, que carrega nos cabelos a neve do tempo. Adoro seus conselhos e até aquela dose de desilusão que acompanha os que já se gastaram na luta.


Estudei em escola pública, andei de ônibus - muito - na guerra urbana entre sair de casa e não saber se volta. Cheguei ao ministério sem ter pai pastor, sem ser indicado pelos figurões da teologia de "tio Patinhas". Pregando mensagens perigosas desafiei alguns pequenos impérios. Ainda estou aqui. Tentando, acreditando, utopicamente sonhando...

Quero a companhia dos poetas e dos profetas. De gente que se contorce com as mesmas dores que atingem os oprimidos. Quero acreditar que um dia, da massa que não pensa, surgirão pequenos gritos. Quero escrever, ainda que no rodapé das páginas da história, frases que acordem o exército dos subversivos.


Que não me venham apregoar a morte das tentativas! Sou subversivo, morro acreditando!


Até mais...




Alan Brizotti

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Vai dar tudo certo? Não, nem tudo vai dar certo.


Seu mundo caiu, a doença chegou, a oração não vingou, a esperança falhou, mas você ergueu a cabeça, enxugou as lágrimas e agradeceu a Deus pela vida? Bem-vindo à fé.


Acabaram-se as certezas, não há garantias, e os amigos sumiram, e mesmo assim você sorri à criança que passa, e de repente se pega cantando? Então você adentrou ao círculo da fé.

A família lhe questiona: “O teu Deus, onde está?”, e quando você ora, costuma pedir: “Senhor, ajuda-me na minha falta de fé”? Então saiba que você foi admitido a um restrito grupo de pessoas espalhadas pelo mundo afora, que nos últimos dois mil anos se uniram em torno de uma cruz.

Que fique claro: não se trata de “fé na fé”, e nem de “fé em si mesmo”, como tentam nos passar os livros de auto-ajuda, mas fé no Deus da vida que é Senhor sobre todas as coisas.

Esqueça aquela visão do “venha para Jesus e dê adeus aos seus problemas”. Não dê ouvidos se lhe disserem que agora é só vitória, alegria e ausência de dificuldades. Jesus nunca prometeu que elas acabariam, mas pediu que tão somente crêssemos Nele.

Confesso que é bastante tentador viver a fé no modo condicionante, à maneira de Jacó: “Se Deus for comigo, e me guardar na jornada... e me der pão para comer... e me der roupa para vestir... e eu volte em paz para casa, então o Senhor será o meu Deus” (Gn 28.20-22).

Jacó apresentou um “pacote” a Deus: pediu a Sua presença, proteção, roupas, provisão, e sucesso na empreitada.... e, caso recebesse, então o Senhor seria o seu Deus. É a fé que coloca Deus contra a parede.

Mesmo com todas as promessas divinas estampadas claramente nas páginas das Sagradas Escrituras a todo aquele que crê, também somos como “Jacós” modernos, e fazemos lá nossas propostas para arrancar algo de Deus, numa clara demonstração que ainda não compreendemos muita coisa do seu amor.

Os pregadores da prosperidade vivem barganhando com Deus. E multidões indo atrás. Não se impressione com aqueles testemunhos de gente que tirou a “sorte grande” com Deus. Pra cada um que vai lá falar, há milhares que estão virando as costas ao Eterno por Ele não ter “cumprido” sua parte. Mas isso jamais será mostrado.

Tudo vai dar certo? Não, nem tudo vai dar certo! Coisas ruins podem acontecer a pessoas boas. Habitamos um mundo decaído, onde a morte, as doenças, e a injustiça podem resvalar em nós.

O profeta Habacuque nos leva para uma trilha dos que já entenderam melhor o amor de Deus. É a fé dos que não precisam de provas constantes da fidelidade divina, é a fé dos que perderam, mas na derrota ganharam, é a fé dos que nada têm, mas vivem como se tivessem tudo, e se aquietam mesmo diante do mais absoluto silêncio dos céus. Amar ao Eterno também é compreender a Sua ausência e os seus “nãos” para a nossa vida.

Esses são os que foram “apedrejados, provados, afligidos, maltratados” (Hb 11.37) e que não obtiveram a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a eles (Hb 11.39-40). Sim, é isto: aos nossos olhos, fracassaram, perderam. Aos olhos da fé, venceram.



A palavra-chave na vida desses cavaleiros da fé não é “se”, mas “ainda que”:



Ainda que a figueira não floresça,


Ainda que não haja fruto na videira;


Ainda que os campos não produzam mantimento....


Todavia, eu me alegro no Senhor.


Normalmente, ficamos nos perguntando o porquê de certos acontecimentos, se é ação do mal ou mera contingência da vida. Mas como explicar alguma coisa se a própria bíblia diz que “há justo que perecerá na sua justiça, e há perverso que prolongará os seus dias na perversidade” (Ec 6.15)?

Não se sustenta a ideia de que os filhos de Deus só receberão "coisas boas" na vida. Quando Paulo diz que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”, esse “bem” não significa necessariamente vida confortável, riqueza ou saúde, mas um “bem” que não está restrito à nossa limitada e finita visão material.

Charles Spurgeon sofreu de gota e artrite a maior parte de sua vida, Calvino de uma dor de cabeça crônica, John Wesley não teve propriamente um casamento feliz, e Lutero lutava diariamente contra a depressão. Isso apenas para ficarmos em alguns homens de fé do passado.

Por isso, quando você orar, não espere que somente as coisas exteriores sejam passíveis de mudança. Possivelmente, a resposta de Deus já foi dada, a qual não foi mudada “lá fora”, mas “dentro” de você.

No mundo, sempre haverá aqueles como Jacó, que crerão em Deus somente se forem “abençoados” Há os como Habacuque, que não se importarão e dirão sob quaisquer circunstâncias: “ainda que”. Estes aprenderam a viver contente em qualquer circunstância.

Viver pela fé é reconhecer que o Eterno, de alguma forma, estará por perto quando os dias maus chegarem, e eles vão chegar. É saber que, mesmo andando no deserto, às vezes Deus coloca um oásis para nós para renovar nossas forças e nos alegrar, e nada neste mundo, nem morte, dor, doenças, solidão, incompreensão, poderá nos separar do amor de Cristo.

Deus é sensível ao mais leve movimento do coração em sua direção. Faça isso agora. Ele se agrada dos que esperam por Ele.



Pr. Daniel Rocha

Retirado do blog: http: //kedsonni.blogspot.com
Related Posts with Thumbnails